A sopa de poesia de Gustavo Felicíssimo é nutritiva e variada. Deve ser tomada entre silêncios e como convém às sopas quentes, pelas beiradas.
Juntando ingredientes e condimentos da milenar cozinha poética japonesa às letrinhas de sua sopa, Gustavo mistura e manda: Pitadas haikai, folhas de cheiro tanka, raiz forte senryu, haikai encadeado picadinho e haibun ao molho. É soprar, tomar, devagar.
Seja na cuia profunda seja no prato raso, predomina o sabor haikai.
O leitor de paladar mais apurado poderá sentir numa ou noutra colherada o tempero tanka ou haibun. Há quem goste. Há quem não. Não se discute.
Sopa de poesia é assim mesmo: tem seus aromas e mistérios; segredos e truques de cozinheiro.
Assim, na sopa preparada por Gustavo: a receita permanece. É soprar, tomar, divagar.
Carlos Verçosa
Salvador, 10.01.2009
Juntando ingredientes e condimentos da milenar cozinha poética japonesa às letrinhas de sua sopa, Gustavo mistura e manda: Pitadas haikai, folhas de cheiro tanka, raiz forte senryu, haikai encadeado picadinho e haibun ao molho. É soprar, tomar, devagar.
Seja na cuia profunda seja no prato raso, predomina o sabor haikai.
O leitor de paladar mais apurado poderá sentir numa ou noutra colherada o tempero tanka ou haibun. Há quem goste. Há quem não. Não se discute.
Sopa de poesia é assim mesmo: tem seus aromas e mistérios; segredos e truques de cozinheiro.
Assim, na sopa preparada por Gustavo: a receita permanece. É soprar, tomar, divagar.
Carlos Verçosa
Salvador, 10.01.2009
Obs: esse comentário consta na contra-capa de Silêncios
Um comentário:
Muito bacana.
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