Me
encontro só nesta manhã, enquanto observo as águas do Jequitinhonha correrem
para o mar. Do outro lado, a mata nativa e o intenso manguezal, de onde surgem
barquinhos lutando contra a corrente.
As
garças golpeiam suas asas contra o céu. Os pássaros se rivalizam no desfrute da
liberdade. Nesta imensidão, intimamente absorto, faço uma pergunta ao infinito:
quem controla a natureza?
longa
foi a noite –
agora
cantam os pássaros
e
eu vou me deitar
amanhecer em Belmonte, às margens do Jequitinhonha |
2 comentários:
bom... sem resposta
nem me atrevo
bom natal
Sereno!
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